Arcos arquitetônicos de exótica beleza. |
A tirania dos ditadores, o poder dos reis, da monarquia (secular), originaram uma rebelião nos muçulmanos do norte da África. Países árabes como a Líbia, a Tunísia, Marrocos de um modo mais contido e político e o Egito rebelaram-se contra este sistema. O caos foi iniciado na praça Tahir no Egito, neste mês de fevereiro, com a renúncia do seu ditador pressionado por revolucionários, jovens em sua maioria, que clamam por um modelo de democracia ocidental, na busca da escolha de seu governo através do voto.
O que levou os mesmos a isto? As redes sociais presentes na tecnologia, proporcionaram libertar-se da alienação do “deixar como está,” questionando o sistema?
Tive a feliz oportunidade de conhecer Marrocos em janeiro de 2010, junto a um grupo de amigos franceses, quando ainda não havia esta crise muçulmana. O francês é o segundo idioma falado lá, junto ao árabe.
A guarda necessária e tradicional na mesquita. |
A cidade medieval Fez, misteriosa e exótica, é uma das cidades mais antigas do mundo com suas ruelas e estranhas mulheres com burka ou véu. Casablanca, (moderna cidade), Marrackech (a “cidade vermelha”, devido a sua arquitetura) com sua grande e fantástica medina Djemaa el Fna, seus souqs (mercados cercados), rodeada pela montanha Atlas. Rabat, a capital, localizada na costa norte
do Atlântico, mostra o esplendor Marroquino.
Acordar às 6 hs da manhã ouvindo o canto entoado em árabe convidando à oração no minarete, (nas torres das mesquitas) foi uma emoção inesquecível.
Dromedários e a paisagem. |
Enfim, uma experiência inesquecível onde o exótico e inusitado reinam de forma absoluta.
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Texto publicado no Jornal NH do dia 14/03/2011.